domingo, 21 de novembro de 2010

GABARITO LIVRO 2EM

Conforme combinado, segue abaixo o arquivo com todo o gabarito do livro didático de história.
Do capítulo 14 ao capítulo 29. Bom estudo!

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Revisão - Idade Média

Continuando a série de revisão do conteúdo de ensino médio para exames:

1. Antiguidade Clássica (Grécia e Roma)
2. Idade Média

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Imperialismo - Séc XIX

Desta textos somente no .pdf, agora somente imagens para refletir!

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Revisão - Antiguidade Clássica (Grécia e Roma)

Iniciando a série de revisão do conteúdo de ensino médio para exames:

1. Antiguidade Clássica (Grécia e Roma)

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Síntese - Estados Unidos Sec. XIX e XX

Os primeiros anos do século XIX foram marcados pela expansão territorial. Em 30 de abril de 1803, os Estados Unidos compraram a Louisiana à França por 15 milhões de dólares, mais do que duplicando o território do país. As terras indígenas foram sendo apropriadas pelos brancos. Doze estados, entre 1791 e 1845, juntaram-se aos 13 iniciais: Vermont (1791), Kentucky (1792), Tennessee (1796), Ohio (1803), Louisiana (1812), Indiana (1816), Mississippi (1817), Illinois (1818), Alabama (1819), Maine (1820), Missouri (1821) e Flórida (1845). Este último foi comprado em 1819, por cinco milhões de dólares, à Espanha, após ter sido invadido por tropas comandadas pelo general Andrew Jackson em 1812.

Doutrina Monroe. A guerra contra o Reino Unido ampliou e solidificou a consciência nacional dos Estados Unidos, criou forte oposição ao colonialismo europeu e lançou as bases de um dos princípios básicos da política externa daquele país: a América é área sob proteção e controle dos Estados Unidos.

Data dessa época, durante o governo James Monroe, o surgimento da doutrina que leva seu nome, segundo a qual os Estados Unidos não admitiriam nenhuma agressão externa a qualquer país do continente. O slogan "as Américas para os americanos" propiciou equívocos políticos, militares e econômicos que se prolongariam até o final do século XX. Considerando qualquer tentativa de intervenção europeia no continente como um ato hostil aos Estados Unidos, a doutrina Monroe dirigia-se principalmente contra a Espanha, então uma potência imperialista, e a quem a Santa Aliança e outras monarquias europeias tentavam ajudar. Contando com a cobertura da marinha britânica, a doutrina Monroe se impôs, sobretudo porque, ao reconhecer a independência dos países sul-americanos, automaticamente o Reino Unido obtinha clientes para seus produtos, e não a Espanha.

Guerra contra o México. O território do Texas, embora pertencente ao México, fora povoado por colonos originários dos Estados Unidos, que em 1836 proclamaram a república do Texas, após derrotar as tropas comandadas pelo general Antonio López de Santa Anna, na batalha de San Jacinto. A seguir, solicitaram ao presidente Jackson reconhecimento e anexação ao território americano, obtendo apenas o primeiro. No governo de James Know (1845), o Texas passou a integrar a federação, o que tornou inevitável a guerra contra o México.

Os Estados Unidos atuavam movidos pela crença no "destino manifesto", a qual justificava, sem maiores explicações, a expansão territorial. Mas, em tese, esta se fazia em nome da necessidade de estender aos demais países o sistema de governo americano. A ideologia justificava o processo de absorção de terras e serviu de base às ações militares e políticas que repetiam, com precisão, a ação imperialista europeia à época.

Em abril de 1846 iniciou-se a guerra contra o México, que durou até setembro de 1847 e culminou com a ocupação da capital mexicana pelo general Winfield Scott. Pelo Tratado de Guadalupe-Hidalgo (2 de fevereiro de 1848), firmado pelo general Santa Anna, o México foi obrigado a ceder metade de seu território - dois milhões de quilômetros quadrados - perdendo as regiões a sudoeste das montanhas Rochosas, incluindo os atuais estados da Califórnia, Novo México, Utah e Arizona. Em contrapartida, os Estados Unidos indenizaram o México em 15 milhões de dólares. O rio Grande passou a ser a fronteira entre os dois países.

Logo após a absorção da Califórnia, em 1848, descobriram-se veios de ouro naquela região, o que provocou a célebre gold rush (corrida do ouro), que não só atraiu milhares de pessoas como provocou o povoamento de áreas limítrofes, com intensa afluência de imigrantes europeus e asiáticos.

Guerra de secessão. A atividade econômica bipartia-se entre o norte industrializado e anti-escravocrata e o sul, baseado na monocultura (algodão, fumo, arroz, cana-de-açúcar, todas a exigir muitos braços) e na mão-de-obra escrava. A expansão para o oeste só fez acentuar essa oposição. O debate, por parte dos novos estados, sobre aceitarem ou não a escravatura, tornou-se um tópico econômico e político que mobilizou todo o país. A eleição, em 1860, pelo Partido Republicano Nacional, de Abraham Lincoln, conhecido e combativo abolicionista, materializou a ruptura entre ambas as facções. A Carolina do Sul (escravocrata) separou-se da União em dezembro de 1860. Os estados do sul (Carolina do Sul, Flórida, Louisiana, Mississippi, Alabama, Texas e Geórgia) uniram-se sob a bandeira da Confederação dos Estados da América. Jefferson Davis assumiu a presidência da confederação, que estabeleceu a capital em Richmond, Virgínia. A União reagiu e em 12 de abril de 1810 começou a guerra: o sul, sob o comando do general Pierre Toutant de Beauregard, atacou os nortistas do forte Summer. Três dias depois, Lincoln declarou guerra aos sulistas, tendo como principal objetivo não a questão da escravatura, mas a manutenção da unidade do país. Os estados de Kentucky, Delaware, Maryland e Missouri declararam-se neutros. Virgínia, Arkansas, Tennessee e Carolina do Norte uniram-se aos confederados.

Como parte do esforço para manter coesas as forças que apoiavam a União, Lincoln baixou decreto (mais tarde incorporado à constituição como a 13ª emenda) libertando os escravos. A 14ª emenda estendeu os direitos civis a todas as pessoas nascidas nos Estados Unidos ou naturalizadas. Essa norma incluía os negros, antes considerados coisas. A 15ª emenda, que implantou o sufrágio universal, viria mais tarde, com Ulysses Grant.

A guerra de secessão é considerada, após as guerras napoleônicas, a mais importante do século XIX, em face do volume de homens e armamentos nela envolvidos. O sul inicialmente teve a iniciativa e conquistou vitórias, mas o poderio industrial do norte e suas reservas humanas acabaram por reverter a situação. As batalhas de Shiloh, Vicksburg e Gettysburg foram decisivas para a vitória da União. A rendição dos exércitos sulistas, sob o comando do general Robert Lee, ao general Ulysses Grant ocorreu em Appomattox (9 de abril de 1865). Lincoln foi reeleito e, seis dias após a rendição, em 15 de abril, o ator John Wilkes Booth o assassinou, no teatro Ford, em Washington.

Reconstrução e crescimento econômico. A guerra de secessão deixou 600.000 mortos e esfacelou a economia sulista ou confederada. A libertação dos escravos, em meio ao conflito, causou séria crise social, já que eles estavam despreparados para exercer trabalhos que não fossem manuais. Os escravocratas, grandes proprietários rurais, organizaram-se para combater a abolição, o que gerou inúmeros conflitos armados, saques e perseguições a negros e seus defensores. Nessa época surgiram organizações secretas racistas, como a temível Ku Klux Klan, e muitas vezes pequenos conflitos resultavam em linchamentos de negros.

Eleito presidente em 1868, Ulysses Grant deu início aos planos de reconstrução econômica e reconciliação política e social do país, cuja face fora mudada pela guerra civil. Antes dela, a fraqueza do poder central gerava sérios problemas estruturais. A maior parte das funções governamentais - educação, saúde, transporte e segurança pública - era exercida por autoridades estaduais ou municipais. O que mantinha o país unido era um débil sentimento de lealdade ao governo em Washington, a umas poucas instituições nacionais, como as igrejas e os partidos políticos, e à memória comum dos fundadores da nação. Com a vitória da União, os laços da unidade nacional reforçaram-se substancialmente.

O processo de reconstrução do sul perdurou até por volta de 1900, comandado inicialmente por governadores militares indicados pelo governo federal. Embora a recuperação econômica tenha sido prejudicada por calamidades naturais, foi eficiente o bastante para sanar com o tempo as feridas deixadas pela guerra. O sul recuperou-se, mas sem perder sua característica essencialmente agrícola. O país em nenhum momento interrompeu o processo de expansão territorial, e em 1867 o Alasca foi comprado à Rússia por 7,5 milhões de dólares. O esforço de guerra ao longo de quatro anos deu extraordinário impulso à vocação industrial do norte, estabelecendo as bases para que o país se tornasse no início do século XX uma potência emergente. Os Estados Unidos passaram de importadores a exportadores de bens de capital e a agentes financeiros internacionais. As ferrovias estendiam-se sem parar, e no final do século XIX já havia quatro linhas transcontinentais. O capitalismo afirmava-se, tendo John Pierpont Morgan e David Rockefeller como paradigmas. O governo federal iniciou um processo de saneamento, com o fim de eliminar a corrupção e o nepotismo que imperavam. Nove milhões de imigrantes, na maioria europeus, entraram no país nas duas últimas décadas do século.

Durante o governo de William McKinley (assassinado em 1901), os Estados Unidos, em abril de 1898, declararam guerra à Espanha, então em decadência como nação colonialista. Os espanhóis perderam as Filipinas, Cuba, Porto Rico e as ilhas Guam, recebendo em troca uma indenização de vinte milhões de dólares. O arquipélago do Havaí foi incorporado aos Estados Unidos como território.

A razão para a guerra foi a necessidade de serem resguardados os interesses americanos na região do Caribe. A extensão da guerra ao Pacífico (Filipinas, sobretudo) deveu-se à intenção de intensificar a participação no mercado asiático, principalmente China e Japão. Com este último, os Estados Unidos haviam estabelecido relações em 1854, com o Tratado de Kanagawa. (fonte)

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Árvore Genealógica" dos Ideais Antilliberais, Trabalhistas e Socialistas

Mesmo os mais hostis ao ‘socialismo real’ raramente questionam as intenções benévolas dos seus fundadores. A generalidade das pessoas aceita que o socialismo nasceu, nos fins do século XVIII e princípios do século XIX, da compaixão pelos pobres e da indignação contra os seus opressores. Acredita também que o socialismo seja uma visão do futuro, um futuro melhor em que a tecnologia ‘será posta ao serviço do homem’ e não utilizada por fins lucrativos pelos ricos. Aceita a versão dos socialistas actuais, mesmo se a história e a prática actual de governos socialistas mostrarem o contrário. Existe, porém, outra versão, mal conhecida, pode-se até dizer escondida. Se formos consultar os textos dos primeiros socialistas podemos verificar que o socialismo nasceu da rejeição das ideias liberais sobre a economia e a sociedade.

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domingo, 3 de outubro de 2010

Vestibulando Digital

Este post é uma ajudinha extra para quem precisa de uma ajuda para revisar conteúdos na hora de estudar. É uma série de vídeo-aulas produzidos pela TV Cultura. Estes links foram encontrados na internet e recomenda-se adquirir os DVD's originais sempre que possível. Abaixo seguem os links para os vídeos de História, e neste LINK você pode encontrar indicações sobre todas as matérias fundamentais para o vestibular.

  • Vestibulando Digital – História Mundial
Tamanho: 458mb | Enviado por Déia
Produção: Tv Cultura
Idioma do Audio: Português
Legendas: Sem Legenda
Ano de Lançamento: 2005
Tempo de Duração: 202 Minutos
MEGAUPLOAD | RAPIDSHARE | EASYSHARE


  • Vestibulando Digital – História do Brasil
Tamanho Total: 258mb | Formato: avi | Enviado por Déia
Idioma do Audio: Português
Legendas: Sem Legenda
Qualidade do Vídeo: DVD-R
Ano de Lançamento: 2005
Tempo de Duração: 118 Minutos
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Segundo Reinado

Não houve um só tiro que pudesse revelar que se tratava de um golpe e não de um desfile. Se ecoassem disparos (de fato, houve dois, mas ninguém os escutou), talvez aqueles 600 soldados percebessem que não estavam ali para participar de uma manobra, e sim para derrubar um regime. Na verdade, vários militares ali presentes sabiam que estavam participando de uma quartelada. Mesmo os que pensavam assim achavam que quem estava caindo era o primeiro-ministro, Ouro Preto Jamais o imperador D. Pedro II - muito menos a monarquia que ele representava.

Não é de estranhar a ignorância dos soldados do 1° e do 3° Regimento de Cavalaria e do 9° Batalhão. Afinal, até poucas horas antes, o próprio líder do golpe se mostrava indeciso. Mais: estava doente, de cama, e só chegou ao Campo de Santana quando os canhões já apontavam para o quartel. Talvez ele não tenha dado o "Viva o imperador" que alguns juraram tê-lo ouvido gritar. Mas com certeza impediu que pelo menos um cadete berrasse o "Viva a república", que supostamente estava entalado em muitas gargantas.

A cena foi bem estranha Montado em seu belo cavalo, o marechal Deodoro da Fonseca desfilou longa lista de queixas, pessoais e corporativas, contra o governo -o governo do ministro Ouro Preto, não o do imperador. O imperador – isso ele fez questão de deixar claro – era seu amigo: "Devo-lhe favores". O Exército, porém, fora maltratado. Por isso, derrubava-se o ministério. Difícil imaginar que Deodoro estivesse dando um golpe, ainda mais golpe republicano – ele era monarquista. Ao seu lado estava o tenente-coronel Benjamin Constant, militar que odiava andar fardado, não gostava de armas e tiros e, até cinco anos antes, também falava mal da república. Ambos, Deodoro e Constant contavam agora com o apoio de republicanos civis. Mas não havia sinal de "paisanos" por perto -esses apenas tinham incentivado a aventura golpista dos dois militares (por coincidência ou não, dois militares ressentidos).

O fato é que naquela mesma hora o ministro Ouro Preto foi preso e o gabinete derrubado. Mas ninguém teve coragem de falar em república. Apenas à noite, quando golpistas civis e militares se reuniram, foi que proclamaram - em silêncio e provisoriamente - uma república federativa "Provisoriamente" porque se aguardaria "o pronunciamento definitivo da nação, livremente expressado pelo sufrágio popular". E o povo a todas essas? Bem, o povo assistiu a tudo "bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava", disse Aristides Lobo. Embora Lobo fosse republicano convicto e membro do primeiro ministério, seu depoimento tem sido contestado por certos historiadores (que citam as revoltas populares ocorridas naquela época). De qualquer forma, o segundo reinado, que começara com um golpe branco, terminava agora com um golpe esmaecido. A monarquia, no Brasil, não caiu com um estrondo, mas com um suspiro. E o plebiscito para "referendar" a república foi convocado em 1993 - com 104 anos de atraso. O império já havia terminado. Fonte

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Normas ABNT

No intuito de auxiliar no processo de formatação dos trabalhos, seguem abaixo algumas indicações úteis:

FONTE: Biblioteca da UFSC Acesse para maiores detalhes

MORE (Mecanismo Online para Referências): ACESSAR

Estado e Democracia

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO DEMOCRÁTICO

Os fundamentos democráticos do Estado podem ser encontrados na Idade Antiga, no Estado Grego, onde já se encontrava a idéia de democracia, aliás, o termo é de origem grega: demos + cracia = poder do povo.

O que separa o conceito democrático grego do moderno é o entendimento de povo que deveria governar, que para os Gregos, como anota Aristóteles em “A Política”, seria somente aquele que tivesse parte na autoridade deliberativa e na autoridade judiciária. Há, então, uma restrição ao conceito de povo, como já estudada.

Restringindo-se o conceito de povo, não se pode imaginar que o conceito moderno de democracia pudesse existir nos Estados anteriores ao Moderno, porque havia limite a participação do povo no governo, fruto do próprio entendimento do que seja povo ou de ação do governante em monopolizar o Poder.

Porém não há como se negar à influência da Idéia Grega e do próprio conceito Romano de República, para se atingir o pensamento democrático moderno.

Porém, como anota Dalmo de Abreu Dallari “a idéia moderna de um Estado Democrático, tem suas raízes no século XVIII, implicando a afirmação de certos valores fundamentais da pessoa humana, bem como a exigência de organização e funcionamento do Estado tendo em vista a proteção daqueles valores”.

Assim, é a partir da evolução do pensamento social, político e jurídico do Séc. XVIII, que se inicia o aparecimento do Estado Democrático, evoluindo até a posição hoje concebida. fonte

Texto Complementar: ABRIR LINK EM NOVA ABA/PÁGINA

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Período Regencial - Brasil

Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembléia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.

Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores –funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.

Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.

Umas das mais claras conseqüências desses desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em conseqüência da desordem que marcou todo o período regencial. fonte

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Regime Militar - Brasil

Contexto Geral sobre o Período Militar

Em 1964, o Brasil inaugura um período comum a toda a América Latina caracterizado pela violação dos direitos humanos, das liberdades democráticas e de expressão. Ao longo desses anos, todos os países do Cone Sul viveram sob ditaduras terroristas de segurança nacional. No marco da guerra fria e com apoio militar e financeiro dos Estados Unidos o “inimigo interno”, na linguagem da doutrina de segurança nacional, foi perseguido ferozmente. Eram cidadãos e cidadãs ou movimentos que se opunham aos governos militares nas mais diferentes formas de luta. Assim, governos democráticos e progressistas foram derrubados e dezenas de milhares de pessoas presas, torturadas, tiveram de se exilar, foram banidas, assassinadas e desaparecidas.

As seqüelas das ações repressivas do Estado terrorista persistem até hoje. Manifestam-se na impunidade dos crimes cometidos em nome do Estado, na militarização das forças de segurança. Os órgãos militares de espionagem mantêm a Doutrina de Segurança Nacional usando eufemisticamente a denominação “adversário interno” para caracterizar os movimentos sociais e populares. Decretos draconianos do período autoritário continuam vigendo nos antigos círculos da comunidade de informação. Ainda está em vigor a Lei de Segurança Nacional 7170/83 da ditadura militar, não raras vezes usada como ameaça aos movimentos sociais. Os arquivos da repressão continuam sob controle das forças repressivas e o habeas data, direito constitucional do cidadão conhecer as informações que o Estado dispõe sobre si, é um triste arremedo. Nos arquivos policiais continuam existindo como registros de crimes os atos de resistência dos brasileiros ao arbítrio, apesar da Lei da Anistia e da Constituição de 1988.

Passados mais de quinze anos do fim da ditadura no Brasil, cabe perguntar até que ponto os cidadãos brasileiros têm garantido o direito de exercer plenamente sua liberdade de expressão, seus direitos civis e políticos afirmados pela Constituição de 1988, com a permanência dessas ameaças à cidadania[...]? fonte

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Conhecimento, Ciência e Tecnologia

Toda relação de saber é também relação com o mundo. O sujeito, como foi assinalado, não pode apropriar-se de tudo o que a espécie humana produziu ao longo de sua história. Ele nasce em um momento da história humana, em uma sociedade e em uma cultura, em um certo lugar nesta sociedade. O que lhe é potencialmente oferecido é uma forma do mundo, que evidentemente pode ser ampliada, mas não corresponderá jamais ao mundo em toda sua totalidade. Além disso, o mundo em que o sujeito vive e aprende é aquele no qual ele tem uma atividade, no qual se produzem acontecimentos ligados à sua história pessoal. Por outro lado, o sujeito não interioriza passivamente o mundo que lhe é oferecido, ele constrói (ele o organiza, categoriza, põe em ordem, interpreta). [...] (CHARLOT, Bernard (org.) Os Jovens e o Saber: perspectivas mundiais. Trad Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed Editora, 2007. p.27)

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Como fazer uma resenha?

Para auxilá-los no processo de construção da resenha a respeito do(s) livros paradidáticos, seguem abaixo links com informações e exemplo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Brasil: Primeiro Reinado

O Primeiro Reinado - 1822/1831 - foi um período da História do Brasil marcado por sérios conflitos de interesses.bDe um lado os que desejavam preservar as estruturas socioeconômicas vigentes. Do outro, D. Pedro I pretendendo aumentar e reforçar o seu próprio poder, evidenciado na marca característica da Constituição outorgada de 1824: o Poder Moderador exclusivo do imperador.

A política autoritária de D. Pedro I sofreu forte oposição na imprensa e na Câmara dos Deputados. A situação daí resultante, agravada pelos problemas econômicos e financeiros do país, minaram a popularidade do imperador. Este, apesar do apoio de alguns setores da sociedade, como o Partido Português, não conseguiu reverter a crise. Assim, na madrugada do dia 7 de abril de 1831, declarou sua abdicação ao trono em favor do filho menor, o príncipe imperial D. Pedro de Alcântara. Fonte

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Brasil: Governos populistas (1945-1964)

O período da história republicana do Brasil que vai da queda do Estado Novo (1945) ao movimento militar de 1964 é caracterizado como populismo. O populismo, entretanto, não foi um fenômeno político exclusivamente brasileiro, mas latino-americano, que floresceu no período pós-guerra. O termo populismo foi tomado de empréstimo à história política da Europa e serviu para designar, no século XIX, um movimento revolucionário russo conhecido como narodniki.

No Brasil, todavia, aquilo que se convencionou chamar de populismo não data propriamente do novo período que se abriu em 1945 e se encerrou em 1964. Ele mergulha suas raízes na revolução de 1930, configurando-se como produto do cruzamento entre o processo da crise política e o desenvolvimento econômico que então principiava.

Como produto de forças transformadoras e contraditórias, o populismo trazia a marca de suas origens: é essencialmente uma configuração política ambígua. Segundo o sociólogo Francisco Weffort, o populismo é, como "estilo de governo", sempre sensível às pressões populares; simultaneamente, como "política de massa", procura conduzir e manipular suas aspirações.

Ao mesmo tempo em que foi expressão da crise da forma oligárquica de governo, típica da República Velha, representou também a democratização do Estado, embora apoiado no autoritarismo. Dessa maneira, podemos entender que o populismo foi, enfim, a expressão política do deslocamento do pólo dinâmico da economia - do setor agrário para o urbano -, através do processo de desenvolvimento industrial, em grande parte impulsionado pela revolução de 1930.

No plano social, tais transformações econômicas implicaram a emergência das classes populares urbanas, cujos anseios foram sistematicamente ignorados e reprimidos na República Oligárquica. Chama-se de populismo, nesse contexto, à forma de manifestação das insatisfações da massa popular urbana e, ao mesmo tempo, o seu reconhecimento e sua manipulação pelo Estado. Do ponto de vista da camada dirigente, o populismo é, por sua vez, a forma assumida pelo Estado para dar conta dos anseios populares e, simultaneamente, elaborar mecanismos para o seu controle.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eleições 2010

Muito se fala dos políticos e de política. Ambos fazem parte da civilização e não seríamos civilizados se não fizessem parte da sociedade. A história registra tanto grandes políticos como os medíocres; como também registra pessoas abnegadas e que privilegiaram o bem público, como tiranos que massacraram seus conterrâneos e outros povos.

Votar é um direito, muito mais que uma obrigação.

Gregos e Romanos nos ensinaram que a Democracia é povo no governo, que a República é o governo do povo, a coisa pública e, portanto, aqueles que fazem uso do vocábulo “candidato” devem se imbuir do mesmo espírito que essa palavra envolve desde seu sentido primeiro, isto é, “qualquer postulante a uma vaga no Senado [romano] e até mesmo os que desejavam ser tribunos da plebe, para serem eleitos, deveriam vestir uma túnica branca [cândida] mostrando que seu currículo não era uma folha corrida.” fonte

Para auxiliar no processo de pesquisa, eis uma das fontes! Encontre o seu candidato, descubra seu passado, e sempre se pergunte: o que eu desejo para o meu futuro?

TSE - Divuçgação de Candidaturas 2010:
ACESSE

sábado, 14 de agosto de 2010

História e Guerra (Simpósio Internacional)

Estão abertas as inscrições para o Simpósio Internacional Guerra e História, que acontece entre os dias 28 e 30 de setembro no Anfiteatro do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

O simpósio aborda conflitos em diversos períodos históricos e partes do mundo – como África portuguesa, Balcãs e Japão. As inscrições podem ser realizadas pelos telefones da Cátedra Jaime Cortesão – (11) 3091-1511 – e do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (Prolam) da USP – (11) 3091-3589 -, ou no site do evento.

A entrada é franca, porém o certificado de participação de 30 horas custa um valor de R$10 (comunidade USP) ou R$15 (demais). A taxa será recolhida no dia do evento.

Inscrições estão abertas no site da FFLCH até a data do evento e durante o simpósio. O Departamento e História fica na Av. Prof. Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária, São Paulo.

Mais informações: (11) 3091-1511 / 3589
Site
Programação

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Processo de Independência do Brasil

Aula. História

A independência do Brasil, representada pelo famoso "grito de independência ou morte!" atribuído à D. Pedro, foi algo um tanto mais complexo. Entende-se a questão da independência como um processo de emacipação política que tem seu início relacionado com a chegada da família real portuguesa, em 1807. Com a "inversão metropolitana" decorrente da preseça da família real na colônia e a abertura dos portos às nações amigas, observou-se uma nova posição do Brasil na relação com sua metrópole, na condição de reuno unido. Com o fim da ameaça francesa e o retorno de parte da família real à Europa, D. João VI resolveu deixar seu filho D. Pedro de Alcântara como princípe regente do país com a idéia de que, se houvesse realmente uma separação, sua dinastia continuaria no poder.

Com a imposição de uma constituição baseada no modelo espanhol, foi arquitetado um plano para recolonizar o Brasil, que perderia os privilégios conquistados e sua suposta autonomia. Decidiu-se pela dissolução de todas as instituições, agências, repartições públicas e tribunais de justiça e foi requisitada a volta de D. Pedro, que deveria aprimorar-se de modo a governar Portugal um dia.

Com a influência de José Bonifácio e de D. Maria Leopoldina, D. Pedro decide ficar e desafiar as ordens de Portugal (episódio conhecido como Dia do Fico) e proclamar a Independência do Brasil, sendo aclamado imperador em 1º de Dezembro de 1822

Adaptado de: http://casadacris.blogspot.com/2007/09/dia-da-independncia-do-brasil.html

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Processo de Descolonização - Ásia e África

Aula. História

O dramaturgo Bernard Shaw assim se expressava sobre os métodos de conquistas empregados pelos ingleses:

“O inglês nasce com um certo poder milagroso que o torna senhor do mundo. Quando deseja alguma coisa, ele nunca diz a si próprio que a deseja. Espera pacientemente até que lhe venha à cabeça, ninguém sabe, como, a insopitável convicção de é seu dever moral e religioso conquistar aqueles que têm alguma coisa que ele deseja possuir. Torna-se, então, irresistível. Como grande campeão da liberdade e da independência, conquista a metade do mundo e chama isso de Colonização. Quando deseja um novo mercado para seus produtos adulterados de Manchester, envia um missionário para ensinar aos nativos o evangelho da paz. Os nativos matam os missionários; ele recorre às armas, em defesa da cristandade; luta por ela, conquista por ela; e toma o mercado como uma recompensa do céu...”
The Main of Destiny”, citado por LINHARES, M. Yedda. A luta contra a metrópole. São Paulo, Brasiliense, 1983, p.86

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BEM-VINDOS

Tenhais confiança não no mestre, mas no ensinamento.
Tenhais confiança não no ensinamento, mas no espírito das palavras.
Tenhais confiança não na teoria, mas na experiência.
Não creiais em algo simplesmente porque vós ouvistes.
Não creiais nas tradições simplesmente porque elas têm sido mantidas de geração para geração.
Não creiais em algo simplesmente porque foi falado e comentado por muitos.
Não creiais em algo simplesmente porque está escrito em livros sagrados; Não creiais no que imaginais, pensando que um Deus vos inspirou.
Não creiais em algo meramente baseado na autoridade de seus mestres e anciãos.
Mas após contemplação e reflexão, quando vós percebeis que algo é conforme ao que é razoável e leva ao que é bom e benéfico tanto para vós quanto para os outros,
então o aceiteis e façais disto a base de sua vida.

Siddharta Gautama